E nesse último sábado (29-10-2011) teve mais uma pedalada das boas. Pra definir essa pedalada em uma palavra eu diria “Fantástica”. Foram 27km de puro barro, valetas, porteiras, mata-burros, tombos e um “pivot” perdido.
O dia estava propício, sem sol, nublado, com vento contra e uma chuvinha pra fechar o dia.
Saímos da chácara do Gilmar às 08:30h e retornamos às 13:00h.
Pelo caminho muitas paisagens bonitas, estradinhas pra lá de esburacadas e barrentas, poças enormes e muitas subidas e descidas.
Já nos primeiros quilômetros o Gilmar cai um tombo no meio de uma poça e o Jean vai dar risada e perde um dente com pivô e tudo.
Não sabia de qual dar risada e a cena era pitoresca: Todo mundo procurando o dente do Jean. Até que alguém perguntou: Tem certeza que caiu aqui? Você não engoliu?
Ficamos meia-hora procurando o tal do dente e nada. Só sei que vai ter algum pica-pau, ou sapo que vai estar sorrindo à toa nos próximos dias…
Continuamos a pedalada e aí parecíamos uns paparazzi tentando pegar o Beck dando risada, sem o dente. Nada. Não tinha jeito, toda vez que íamos bater a foto o bruto fechava a boca.
Ao nosso lado acompanhava o rio Taquari que se juntou com o Capivari e formou o Rio Grande. Coisa bonita de se ver e de se ouvir.
Mais algumas porteiras e uma subida lamacenta e com cada “facão” que não teve jeito de subir pedalando. Empurrando já foi difícil.
Chegamos no alto de um morro com uma vista muito bonita da Represa do Capivari.
Aí o Gilmar resolve subir um barranco e dá de cara com uma cobra. Disse ele que era uma baita cobra, mas era só uma minhoquinha…hehehehe.
Paramos num barzinho pra pegar água “torneiral” e comprar umas paçocas e doces de abóbora, que foram a salvação. Aquilo deu um gás…
Depois passamos em frente à igreja do Bom Retiro e pegamos um subidão e logo começou a trovejar e mais alguns minutos, chuva. Aquela chuva também veio em boa hora, pois o mormaço tinha aumentado.
Aí o Anderson e o Gilmar começaram a reclamar de dores. “Veiera” é dureza, ainda mais se não pratica. Com 20 km já não estavam se agüentando…
Mais um subidão, descidão e dois mata-burros e chegamos de volta na chácara, onde o pessoal já esperava a gente com o almoço.
Aqueles filezinhos estavam muito bons e com aquela salada de tomate, alface e pão, barbaridade…
Mas até então nada de conseguir um close do Beck. Começamos a jogar truco e nada, câmeras apostos e nada. Mas como dizem “a paciência é um virtude”, eis que consegui tirar uma chapa do dito.
E como disse o Jean “ Essa pedalada foi de afrouxar a dentadura”. Agora é esperar pra ver se não engoliu mesmo…